#1Seg Fev 18, 2013 7:04 pm
Qual é a diferença entre asteroide, meteoro, meteorito e meteo...
Recentemente, a mídia tem usados com excesso termos como "asteroide", "meteoro" e
"meteorito". As principais razões para essa atenção repentina ao espaço
são o asteroide 2012 DA14, que [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], e um meteorito que atingiu a Rússia e deixou [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].
Com essa exposição maior do assunto, fica fácil se confundir e não
entender a diferença entre essas diferentes classificações. E tudo fica
pior quando os tais meteoroides e planetoides se juntam a asteroides,
meteoros e meteoritos.
Basicamente, todos esses termos astronômicos tem uma origem em comum: o asteroide, ou seja, um corpo rochoso e inativo que vaga pelo espaço. Porém, esse asteroide se torna um meteoro
assim que entra na atmosfera terrestre e proporciona o que chamamos
popularmente de “estrelas cadentes”. Caso esse meteoro sobreviva à
descida incandescente ao nosso planeta e atinja o solo, ele se torna um meteorito.
Parece, simples, não? Afinal, tudo depende da altura em que esse tal
corpo rochoso se encontra. Porém, há exceções a essa regra e, de acordo
com o tamanho ou região do espaço em que o asteroide se encontra, ele
pode ser promovido ou rebaixado para outros "cargos" astronômicos.
Planetoide ou meteoroide?
A carreira de um asteroide não está restrita a se tornar meteoro ou
meteorito. Outras portas estão abertas para a promissora “rocha” que
vaga pelo espaço. Se uma pequena parte se desprende de um asteroide
maior e passa a orbitar o nosso Sol, esse “filhote” ganha,
automaticamente, o nome de meteoroide.
Entretanto, há milhões de asteroides “lá fora” e cerca de 750 mil
deles compõem um cinturão localizado entre as órbitas de Marte e
Júpiter, com muitos candidatos a meteoroides. Com um número tão
grande de "rochas" espaciais, é de se esperar que algumas fujam do
normal e atinjam proporções tão grandes a ponto de serem confundidas com
um planeta.
Fonte da imagem: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
o caso de Ceres, por exemplo, que possui 940 km de extensão. E as
semelhanças com planetas chegam a assustar: apesar de não possuir
atmosfera, um asteroide pode ser massivo o suficiente a ponto de ter
luas orbitando ao seu redor.
Por que estudamos os asteroides?
Há diversos interesses científicos nos asteroides. Para começar, eles
são os restos do processo de formação de planetas rochosos e, portanto,
servem como uma espécie de registro histórico de como nosso Sistema
Solar se formou. Além disso, quando esses objetos colidem com a Terra —
como já aconteceu diversas vezes —, eles costumam alterar não só a forma
do nosso planeta, mas também podem trazer mudanças drásticas nas [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].
são os restos do processo de formação de planetas rochosos e, portanto,
servem como uma espécie de registro histórico de como nosso Sistema
Solar se formou. Além disso, quando esses objetos colidem com a Terra —
como já aconteceu diversas vezes —, eles costumam alterar não só a forma
do nosso planeta, mas também podem trazer mudanças drásticas nas [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].
Fonte da imagem: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Como se não bastasse, os asteroides também são fontes muito ricas de
minérios valiosos e, portanto, é muito provável que a humanidade comece a
explorar esse tipo de recurso natural no futuro, mandando mineradores
ao espaço para aumentar as riquezas da Terra.
Fonte[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]