A Mozilla continua firme com a sua programação de um desenvolvimento
mais dinâmico do Firefox, que visa disponibilizar novas versões do
navegador em períodos menores. O canal Beta do browser acaba de receber
uma atualização, disponibilizando a mais recente edição do navegador que
está em fase final de testes e desenvolvimento.

Entre as novidades desta versão, você encontra aprimoramentos de
algumas ferramentas de desenvolvimento (incluindo melhorias de relação
com CSS3 e HTML5), aperfeiçoamento do desempenho do Firefox na transição
de abas, avanços na qualidade de imagem e, para quem usa o OS X,
suporte para a tela Retina.



Dentre todas as atualizações e mudanças anunciadas pela empresa, uma
das que mais se destacam é a inclusão de um leitor de PDF nativo que
funciona por meio de HTML5. Dessa forma, sempre que um documento que for
disponibilizado nesse formato, ele pode ser visualizado na própria
interface do navegador, sem ser necessário utilizar programas
complementares para realizar essa ação.

Além disso, outra característica que a Mozilla colocou como destaque é
a adição de ferramentas pensadas exclusivamente para auxiliar os
desenvolvedores. Isso vale tanto para quem cria aplicativos para as
versões mobile do navegador, principalmente Android, como também para os
programadores de complementos para o browser.

Atenção! É válido ressaltar que esta é uma versão
ainda em fase de testes e aprimoramento. Por isso, ela ainda pode
apresentar instabilidade ou falhas de execução. O ideal é que você não a
utilize como o browser-padrão do computador.

Controle do consumo de memória


A principal promessa da Mozilla, com a nova versão do Firefox, é
conseguir diminuir o consumo de memória RAM das extensões instaladas
dentro do programa. Agora, você é capaz de adicionar todos os
complementos que desejar sem que o seu computador tenha que direcionar
praticamente todos os seus recursos para o navegador.



Para isso, o browser conta com um novo e avançado sistema de
controle. Assim, sempre que uma nova extensão for adicionada, o Firefox
entrará em ação para ajustá-la ao seu novo método de gerenciamento de
memória.

Foco nas telas dos computadores


Ao que parece, a Fundação Mozilla abriu os olhos para uma tecnologia
que tem se desenvolvido em larga escala nos últimos anos: as telas. Isso
fica evidente com a atualização da mais recente edição do Firefox para
suportar as altas resoluções da Retina Display empregadas em produtos da
Apple — um mercado em que a organização ainda não está estabilizada.

Além disso, o browser da Raposa passou a contar com o suporte para o
W3C. Essa tecnologia possibilita que o navegador interprete com maior
eficiência ações realizadas por meio de telas sensíveis ao toque. Tal
adoção tem como estímulo o lançamento do Windows 8 e a popularização dos
tablets.



Mais velocidade de navegação


Além da correção de bugs, outra melhoria que está sempre na pauta das
desenvolvedoras de navegadores é a velocidade de navegação. Dessa vez, a
Mozilla introduz um novo compilador de JavaScript chamado IonMonkey.

O recurso visa renovar a forma como o Java processa aplicativos e
páginas da web, possibilitando um ganho de performance. Além disso, a
Fundação espera resolver eventuais problemas de estabilidade e brechas
de segurança oriundas dessa tecnologia.

Segurança ampliada


O Firefox também recebeu mecanismos para que conteúdos suspeitos ou
sem uma confiabilidade segura sejam carregados em segundo plano. Dessa
forma, a desenvolvedora espera manter a maior integridade das conexões
do browser com o mundo virtual. Essa funcionalidade pode ser
desabilitada por meio do menu about:config.

Ferramentas de desenvolvimento

Não é de hoje que a Mozilla tem se preocupado com aqueles que fazem a
internet crescer: os desenvolvedores. Em todas as mais recentes
atualizações do Firefox, a Fundação implementou melhorias em suas
ferramentas de programação, e desta vez não foi diferente.



O navegador da Raposa adotou mecanismos que estendem e melhoram a
relação entre os recurso oferecidos pelo browser com softwares e páginas
elaboradas em CSS3 e HTML5. Tais aperfeiçoamentos podem indiretamente
impactar em um melhor desempenho do Firefox em um futuro breve.


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